28.4.08

:: TUDO COMO ANTES NO QUARTEL DE ABRANTES ::

Cada dia eu fico mais niilista. Uma merda, né?

Pois bem, é a vida.

Ando discursando: - Não sou contra nem a favor.

É um niilismo dito passivo. Uma negação ao desperdício da força vital numa esperança vã de uma recompensa ou de um sentido para a vida. Cansei.

PRA QUE? POR QUE? POR QUEM? PRA QUEM?

Chega! To cansado dessa babaquice.

E tudo isso está diretamente ligado às amizades. Pronto. Fato falado e consumado.

Aqueles castelos que ergueram-se sobre promessas eternas de amizades intensas e presentes eternamente, desmoronaram.

Bem que eu devia ter ouvido os dizeres de Priscila, quando disse que amigos são dos momentos. Com os momentos vêm os amigos. Acaba o momento, os amigos se vão. Vêm outros momentos, outros amigos e assim vai se construindo essa roda viva. Até que chega a hora que vira uma roda-gigante. Pifa o motor. E acabou.

Bye, bye!

Aí vem o que fica. Talvez boas lembranças. Talvez não.

Ou talvez uma tristeza burra de ter acreditado que aquilo seria pra sempre. Idiotice tola.

Estou desacreditado. Ou desacreditando. Porque algumas crenças têm alicerces mais coesos. Como a crença de que eu ando só. Sempre só.

Aí vem mais um “talvez”: - Talvez seja melhor andar só e aprender a ser só. Fazer as coisas só.

A única coisa que não abro mão de uma boa companhia é o sexo. Por mais que concorde com as palavras de Allen, o Woody, e nunca desperdiçar a masturbação. Ela é a melhor forma de se fazer sexo, por ser com a pessoa que a gente mais ama. Porém, um sexo à dois é bem mais prezeroso.

Nenhum comentário: