16.9.09

:: WARHOL E A POP ART ::

É simples: artistas pops utilizavam de materiais diversos e símbolos da sociedade de consumo – tampinhas e latas de refrigerantes, pregos, automóveis, enlatados, ídolos da música e do cinema, marcas de fast foods, quadrinhos. Consideravam a cultura comercial como sua matéria prima. Muito do que era visto como brega e vulgar era levado ao mundo artístico, aproximando a arte do consumo. Coca-Cola e Sopas Campbell viravam arte.

É a passagem para a pós-modernidade.

O avatar desta corrente foi o norte-americano Andy Warhol, famoso pelas telas conceituais em que pintava fotos repetidas de ídolos do cinema, da música e até da política. Elvis Presley, Marilyn Monroe, Jim Morrison, Pelé, Mao Tse Tung foram ícones tirados do mundo imaginário e levados ao alcance de todos.
Ele Entendia que se mostrasse as fotos destas personalidades em série, estaria transmitindo o que a mídia faz: mostra suas imagens, belas, gloriosas, porém impessoais e vazias, meros clichês usados para ganhar mais dinheiro.

Warhol possuía um estúdio chamado fábrica, com vários empregados. Rolava de tudo. Arte, música, festa, foto, filme, drogas, rock and roll. Ao mesmo tempo em que criticava a reprodução em série, reproduzia obras fidedignas ao original para atingirem um maior número de pessoas. O quadro não é mais um objeto de culto pessoal, ele pode ser da massa. A unicidade que tanto caracteriza a obra de um artista cai por terra. Muitas vezes seus empregados montavam as obras e Warhol dava os últimos retoques ou apenas assinava.
Entenda: uma obra poderia ser avaliada por si mesma e não pelo autor que é assinada.

Simples assim.

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