14.7.10

:: PARONIMANIA ::


O que me mata é ver que ainda há dúvida, principalmente em grandes mídias de alcance massivo, o que não deveria, na questão dos parônimos DESPERCEBIDO e DESAPERCEBIDO.
Eu, que sou jornalista somente por formação e não por profissão, tô cansado [careca, nunca!] de saber que DESPERCEBIDO é algo que passa e não é notado. Assim como algumas pessoas que passam pela gente e são como aquela portaria de prédio que você passa todos os dias na frente, mas não vê. Porque não percebe, porque está desatento.
Ao ponto que DESAPERCEBIDO é o meu bolso em relação ao dinheiro, é o político em relação ao caráter, é o bebê em relação ao discernimento, porque são naturalmente DESPROVIDOS. Ainda, é o gaiato em relação à fatura de cartão de crédito mais alta, aquele que não está com uma camisinha no bolso e tem a oportunidade do dia, o amante em relação ao término repentino, que fica sem saber ou entender muita coisa, porque estão puramente DESPREVENIDOS.
Entendam que parônimos são como alguns relacionamentos: parecidos ao que se ouve ou vê, mas com significados completamente diferentes.
Cuidado!

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