"É uma pena que você não lê as entrelinhas das minhas frases e vê o lado positivo das minhas palavras “sem mel... Sem som, sem sonho”. Não olha para o que está por trás do meu texto bronco.
Você descobriria que tudo o que sinto é uma falta louca da tua presença na minha vida e uma vontade desmedida de ter pra mim.
Saudade.
Você não percebeu que eu ainda gosto de você?
É uma pena..."
27.2.08
:: PALAVRAS TRISTES ::
24.2.08
:: SPINNING ::
Devo confessar que engordei alguns quilos de dezembro pra cá. Durante os quatro meses de abstinência causada pela monografia e a conclusão da faculdade, eu emagreci. Eu tenho uma qualidade [ou defeito, não sei], pois quando estou ansioso, nervoso, ou numa bad trip, eu não sinto fome e tampouco tenho vontade de comer. Como para não morrer de inanição. E como acabei a faculdade, deixei pra trás aquela vida louca que eu estava vivendo e, também, saí de uma bad trip apaixonada, voltei a comer. Junto vieram os quilos a mais que passaram a ser a mais demais. Três quilos acima do meu normal. Isso é inadmissível.
Para combater tudo isso fui obrigado a entrar na aula de spinning. A minha primeira vez foi na última sexta-feira [22 de Fevereiro]. Eu pensei que não agüentaria 45 minutos de corrida louca, subindo e descendo ladeiras numa bicicleta parada. Mas, pelo contrário, foi bastante proveitoso, até. Lógico que não agüentei fazer todos os circuitos que a professora mandava, mesmo porque não estou acostumado. Só que eu não fiquei enlouquecidamente cansado como eu pensava que ficaria. Nem estou com minha perna doendo. Ta certo que tinha hora que parecia que eu ia endoidar com tanta pedalada, aquela música alta, a professora gritando: - Vamo lá, galeraaaaaa! Pedalaaaaa! Aêêêêê! Quase que eu gritei: - AAAAAAAAhhhhhhhh! Vamo pará! Essa porra cansa! Tu ta gritando aí porque tu ta no chããããão! Aêêêêê! Mas no final tudo deu certo, eu me contive e fui bem até o fim.
Aí, junto as aulas de spinning estou começando uma pequena dieta. Nada muito à risca, mas reduzindo o consumo de açúcar e outras coisas muito “engordantes”. E começo, assim, o meu circuito para voltar aos meus lindos 62 quilos de quando eu gozava dos meus 18 anos. Lindo, em Copacabana!
Pé no Pedal!
:: TECNOLOGIA A FAVOR DOS BONS MOMENTOS ::
Até que a tecnologia não é de tudo ruim não.
20.2.08
:: ATENÇÃO ::
Tudo como antes no quartel de Abrantes! Desde o último post – a respeito do “sentir-se só” – não mudou muita coisa. Tá certo que muita água passou por debaixo da ponte, tantas coisas aconteceram [boas por demais, até], mas no fundo, no fundo, ainda sinto-me só. Aquela presença de amigos – como era antes – não tenho mais.
A única coisa que mudou foi a compreensão, porque já consigo entender melhor essa distância. É coisa da vida mesmo. É claro que existem amigos que ficam presentes por mais tempo nas nossas vidas, talvez pela proximidade ou por destino mesmo. Mas, no geral, as pessoas tornam-se lembranças mesmo. O que devemos é buscar sempre viver o melhor com as pessoas, para que elas tornem-se lembranças boas. Gostosas de serem lembradas. E acho que pelo menos isso aconteceu. Eu tenho ótimas lembranças dos meus amigos.
Reclamações à parte, o bom é que agora tenho ocupado minha cabeça com alguns projetos de vida, de carreira. Parceria com uma amiga. Aí fico naquele esquema liga pra um, marca com outro. Reunião, pesquisa. Sem contar as coisas que tenho que pensar a respeito do Visto, resolver a documentação para levar no dia da entrevista - e não é pouca coisa. Burocracia chata.
Temos que ter atenção. É preciso estar atento e forte. Não temos tempo de temer a morte.
Au Revoir!
12.2.08
:: LEMBRANÇA INDESEJADA ::
Desde quando concluí o último semestre letivo da minha graduação – dezembro último, eu tenho constatado algo não muito feliz.
Em meio àquela loucura de final de faculdade – conclusão de monografia, noites sem dormir, inversão, muitas vezes, do dia pela noite, sem tempo para nada, pressão – eu não senti como eu estava sozinho. A minha turma já havia concluído o curso um período antes de mim, porque eu me enrolei deixando de fazer algumas disciplinas no tempo certo, o que me atrasou no final de tudo (não foi algo de grande gravidade, pelo contrário, foi uma oportunidade de conseguir fazer a monografia cursando apenas duas disciplinas além dela, permitindo um tempo maior para dedicação ao trabalho monográfico). Aí, de agosto para cá, eu me envolvi no turbilhão do último período e não tive tempo para pensar na ausência de diversas pessoas.
Desde dezembro eu tenho percebido que os meus amigos tornaram-se lembranças. Eu to me sentindo sozinho. Alguns casaram-se, outros estão envolvidos com seus novos amigos e eu... Acho que fiquei só na parada. Não sei se isso é uma bobagem da minha parte, porque a vida é assim mesmo. Os caminhos são diferentes, cruzam-se e descruzam-se, mas é ruim sentir-se só. Eu sei que eles não deixaram de ser meus amigos – pelo menos acredito nisso, fielmente – mas é uma sensação muito esquisita.
Certa vez uma amiga – dos tempos de faculdade – disse que amizades não são infinitas na presença, apenas na lembrança. Porque os amigos ficam na história, as coisas passam, novas oportunidades aparecem em nossas vidas e na deles também.
O que importa é que todos continuam vivos na minha memória. Tornaram-se lembranças, porém boas. Muito, por sinal. O lance é rezar como o Gil – em Drão – não pensar na separação. Viver a intensidade dos momentos. E se o destino ironizar... Que assim seja!
Pé na tábua!