19.2.09

:: ENSAIO SOBRE O AMOR DE Nº III - LEMINSKIANDO ::

Vou parafrasear a Adriana Calcanhoto, quando anunciou que estava fechando uma trilogia de discos.

Quando eu redigi o primeiro texto sobre amor, estava descrente. Foi um momento. Só que eu percebi que não seria um filho único, porque se tornou um promogênito quando senti a necessidade de escrever novamente sobre o mesmo tema. Então resolvi assumir uma mini-trilogia e fazer um olhar sobre o amor, em três momentos.

Eis, que de repente, deparo-me com o fabuloso Leminski. Ele diz:

"Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima."
Pronto, acabei a trilogia.
Não preciso dizer mais nada. Fecho o ferrolho.
Só espero que a ânsia de falar de amor não continue.
Senão, deixa de ser uma fina trilogia, para ser um filme do Rocky.
Quatro, cinco, seis...

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